(ou se quiser se matricular, acesse aqui a página de vendas dele)
Janeiro de 1994. Foi quando acessei meu primeiro site.
Na época, com 9 anos de idade, eu tinha acabado de ganhar um novo modem US Robotics junto ao meu grandioso kit multimídia com leitor de CD-ROM de 2x.
O navegador da época? Netscape.
Demorava umas 4 horas pra conseguir baixar ele na conexão discada.
Isso quando não chovia e a água molhava a fiação telefônica. Aí demorava 8.
E mais uns 5 minutos pra carregar cada site que eu acessasse.
Na época, eu só sabia entrar no site da AOL, e ficava clicando em todas imagens que carregavam na minha frente.
(as que abriam inteiras, pois a metade eu desistia antes de carregar)
Antigamente a internet inteira era a “deep web” de hoje. Era muito difícil descobrir o endereço de um novo site pra acessar.
Então a gente ficava sempre nos mesmos.
E isso acontecia por um motivo:
Não haviam buscadores.
Felizmente, no ano seguinte, foi lançado o Altavista.
Que revolução, amigos.
Era então finalmente possível acessar um site, digitar uma palavra-chave em inglês, e ele me mostrava meia dúzia de resultados mais ou menos parecidos com o que eu havia buscado.
Era realmente incrível digitar “monkey” e aparecer um site de um zoológico em Vancouver.
“É o futuro”, dizia o técnico de computador que ia lá em casa toda semana arrumar nosso computador 386 quando eu danificava o Windows 3.1 dele.
E aí veio o Cadê, grandioso buscador brasileiro, comprado pelo Yahoo.
Seguido pelo Aonde, Lycos e alguns outros tentando disputar mercado de buscadores com o líder Altavista.
No fundo, todos eram bem ruins, e facilmente manipuláveis.
Alguns anos se passaram, e depois de instalar várias atualizações piratas do Windows compactados em .rar que eu pegava emprestado em 20 disquetes com os amigos da escola, finalmente surgiu o Google.
Nessa época, de tanto clicar em sites aleatórios, na tentativa de descobrir um pouco como era o mundo lá fora, além dos livros, eu já tinha aprendido exatamente como sites funcionavam.
Eu simplesmente abria o código fonte de uma página, copiava alguns códigos em um .html novo, e tentava acessar o arquivo pra ver o que acontecia.
E com isso, comecei a criar sites usando o Bloco de Notas.
Alguns anos depois, aos 14 de idade, ganhei meu primeiro dinheiro com a internet.
Eu havia percebido que era difícil encontrar sites de sacanagem no Google em língua portuguesa.
E então resolvi criar um.
Mas fiquem tranquilos, eu tinha colocado um aviso na página principal:
“Este site é proibido para menores de 18 anos”.
Meu primeiro cheque, foi pago pelo site Japanese Girls.
Na época, eu ganhava 11 centavos de dólar a cada clique no banner deles que eu havia colocado no meu site.
215 dólares foi o valor que me pagaram.
Era muito dinheiro em 1999.
Principalmente para um moleque de 14 anos que passava horas jogando Doom e limpando a bolinha do mouse quando entrava sujeira e acabava me atrapalhando em passar de fase.
Era tanto dinheiro, que eu não encontrava ninguém para trocar aquele cheque para mim em São Paulo.
Por sorte, meu pai tinha uma amiga que era dona de agência de turismo, e ela aceitou trocar pra mim.
(até hoje acho que ela fez isso só de orgulho por eu ter conseguido ganhar aquele dinheiro “com internet”, e morreu com aquele cheque gringo na mão)
Mas…
Como todo mundo que ganha seu primeiro dinheiro, eu tentei escalar na velocidade da luz.
E me dei mal.
Acabei banido do Japanese Girls.
Eles descobriram que eu havia colocado o link de afiliado deles quando as pessoas clicavam em “Sou Maior de 18 Anos” no meu site.
– Não pode, Eduardo. É contra as regras, disseram.
E essa foi minha primeira grande perda no mundo dos negócios.
E meu primeiro grande aprendizado no mundo digital.
Passados 20 anos de muitas histórias, veio finalmente a reflexão:
Eu estava de saco cheio de criar sites.
Sim, é verdade. Eu não tinha mais tanto prazer em ganhar dinheiro com eles.
Eu já tinha alcançado a independência financeira que queria. Dinheiro havia deixado de ser prioridade na minha vida.
Notificações no e-mail de “Venda realizada” de produtos de $2500 dólares não brilhavam mais meus olhos.
Era só mais uma venda.
E não era só do negócio que eu estava enjoado. Era da minha rotina também.
Rotina, que por sinal, não era muito rotineira:
Eu vivia viajando o mundo.
Desde 2010, eu não tinha mais um lar. Pedi demissão do banco americano onde trabalhei, larguei a PUC-SP no último semestre, e fui curtir a vida.
Meu excesso de tempo livre e disposição financeira me permitiram viver assim.
Cheguei a morar em dezenas de países nesses 8 anos como nômade digital.
Mas eu ainda não havia me encontrado.
Foi então que comecei a tentar me ocupar de outras formas.
Conheci o CEO de um site de relacionamentos grande quando morei no Canadá, e convenci ele a lançar o site no Brasil.
– “Eu sei fazer ele bombar, confia em mim”. E ele confiou.
Dei entrevista no Programa do Jô e na Marília Gabriela.
Com o sucesso, resolvi abrir uma agência de marketing e trabalhar com clientes grandes (e chatos). Mas cansei.
Tive também uma assessoria de imprensa e usei todas as técnicas que tinha aprendido para agradar jornalistas. Mas cansei também.
Até uma empresa de criação de sites para advogados na Suíça eu tive, com um sócio italiano. Não deu nem tempo de cansar, esse eu desisti antes.
Tudo na eterna busca de satisfação pessoal, de fazer algo novo.
Nesse meio tempo, eu ajudava muitas pessoas com SEO.
Eu não tinha tanto prazer em fazer SEO em meus sites, que já geravam renda passiva, mas me dava muita alegria ver o site dos amigos ficando grande.
Afinal, é muito mais fácil ficar sentado no sofá falando o que precisa fazer, do que de fato colocar a mão na massa.
Até que um dia, recebi a ligação de um amigo, que eu havia ajudado 12 meses atrás a criar um site, e ele disse:
– Você não vai acreditar.
– Que foi, cara? Aconteceu alguma coisa?
– Lembra aquele site que você me ajudou a criar, e deixou um passo a passo para eu aplicar?
– Lembro, claro. Deu certo?
– Deu. E atingi meu primeiro milhão em vendas com ele ontem.
Para mim não era uma surpresa o resultado. Eu sabia que ele poderia ter esse faturamento, pois eu havia analisado o mercado de cosméticos online quando ele pediu minha opinião, e havia medido a concorrência de SEO pra ele.
Mas meu choque foi outro: o de sentir a gratidão dele pela minha ajuda.
Para mim, repassar essas técnicas de forma didática era algo totalmente natural. Eu não precisava me esforçar para ensinar o que eu já sabia fazer com os pés nas costas.
E foi aí que eu percebi o que realmente me dava prazer na vida:
Compartilhar conhecimento e ajudar os outros a ganharem dinheiro.
Desde que fiz essa descoberta, passei a compartilhar as coisas que eu aprendia, com todo mundo.
Postava no meu Facebook: “Alguém precisa de ajuda com alguma coisa? Qualquer coisa, só pedir”.
Marcava almoço com amigos de amigos que queriam abrir um negócio digital. Ia conhecer a prima da tia da amiga que precisava de dicas sobre um novo empreendimento.
Até investir em startups eu investi, não com o intuito primário de ganhar dinheiro, mas sim, de poder contribuir um pouco com minha experiência.
E foi aí que, unindo esse prazer em ajudar as pessoas, com possivelmente o maior conhecimento profissional que absorvi nesses últimos anos, que criei o SEO Comprovado.
Minha expectativa era simples: vou criar uma sequência de aulas gratuitas, para mostrar para as pessoas que SEO não é complicado.
E eu fiz. Da forma mais didática possível. Desmistificando aquela teoria que “SEO é coisa técnica pra quem entende de programação”.
Que besteira.
Aquele meu amigo que ficou rico com um site de cosméticos era advogado!
E sabe em que ele era bom mesmo? Em bater papo.
E é isso que um bom profissional de SEO faz. Ele cativa as pessoas.
Para ter um site no topo das buscas, você precisa simplesmente saber conversar com seus leitores e também com outros donos de sites.
Quem realmente tem futuro no longo prazo nesse mercado, não é aquele nerd com extremo conhecimento técnico, que sabe programar em mil línguas diferentes e teclar 294 palavras por segundo.
É exatamente o contrário.
Essas pessoas técnicas passam a maior parte do tempo tentando automatizar o processo, e acabam nunca ganhando dinheiro nem construindo um nome de sucesso.
Enquanto os que não sabem fazer nada disso, focam no que realmente dá resultados: relacionamentos.
Um site para ficar no topo não precisa ter uma super velocidade de carregamento, um super servidor seguro, uma super plataforma otimizada.
Ele só precisa do conteúdo certo. Feito para a pessoa certa.
E quando você descobre qual o tipo de conteúdo escrever, e para qual tipo de pessoa promover, tudo muda.
Tudo passa a fazer sentido.
E finalmente, você consegue atingir a condição financeira que sempre sonhou.
E daí veio outra reflexão:
Peraí. As pessoas vão ganhar dinheiro com SEO.
Então por que não cobrar pelo curso? Afinal, o investimento vai ter retorno!
Pensando nisso, resolvi criar o treinamento completo do SEO Comprovado.
Preparei na minha última aula gratuita, um convite ao meu treinamento completo, que ainda seria criado.
E conseguir vender 30 matrículas naquele dia.
Pensei: que legal, além de compartilhar conhecimento, também dá pra ganhar dinheiro com isso.
O dinheiro era bem inferior do que eu ganhava com meus sites. Mas a vontade de fazer acontecer, era muito maior.
E como motivação não faltava, foi fácil desenvolver todo o material que está disponível hoje nesse treinamento completo de otimização de sites.
Existem alguns poucos cursos de SEO em língua portuguesa, e todos são feitos por nerds para nerds.
Mas eu fiz diferente.
Criei um curso para que, pessoas que não sejam nerds, possam ganhar dinheiro com seus sites.
E por causa dessa filosofia por trás do SEO Comprovado, meus alunos acabam tendo mais resultados financeiros do que os alunos dos outros cursos…
… porque eu não perco tempo ensinando a pessoa a instalar breadcrumbs, configurar os schemas, otimizar o cache ou fazer técnicas black-hat que fazem sites serem punidos da noite pro dia.
Eu simplesmente ensino elas a focarem no que realmente dá resultado em SEO na atualidade: conteúdo e divulgação.
Sabe a regra de pareto? Você aplica seu foco nos 20% que geram 80% dos resultados.
É isso que nós fazemos no curso.
E posso te revelar o que realmente acontece no final?
As pessoas ficam felizes por conseguirem o resultado financeiro que sempre sonharam.
E eu fico feliz por conseguir o que meus sites nunca puderam me proporcionar:
Satisfação em ajudar os outros.